Kinross é referência na utilização de métodos modernos de desmonte

Com a visão de uma empresa engajada e consciente, a Kinross recebeu no dia 12 de maio, em Belo Horizonte, o prêmio da revista Minérios e Minerales pelo projeto: Redução de 81% na perda de furos para detonação na Mina Morro do Ouro em Paracatu-MG. O trabalho consistiu em mapear, identificar e corrigir os principais motivos para as perdas de furos durante o processo de desmonte. A partir desse mapeamento e com base nas melhores práticas globais na área de mineração, foi possível criar um padrão operacional que resultou na redução de perdas operacionais e no aumento da eficiência operacional, gerando maior qualidade e segurança para os funcionários, meio ambiente e comunidade.

De acordo com o gerente de mineração Cláudio Freire, a implantação de melhorias no padrão de execução das atividades de todas as áreas envolvidas nos processos de lavra, foi fundamental para garantir bons resultados. “Esse prêmio é resultado de um trabalho conjunto, visando melhorar o processo de desmonte e, dessa forma, diminuir as vibrações indesejadas e o impacto para a comunidade”, ressalta.

A Kinross utiliza softwares de alta precisão e tecnologia avançada em seu processo de desmonte para possibilitar a extração de ouro na cidade de Paracatu (MG). A utilização dessa tecnologia permite antecipar as situações e, com isso, a elaboração do melhor plano para o desmonte, com um menor risco para o meio ambiente e a comunidade. A empresa estimula que os processos de desmonte sejam acompanhados de perto por representantes dos bairros vizinhos à mina, a fim de que a população esteja ciente das ações realizadas no local, mantendo canais diretos de relacionamento com a comunidade. Desde 2009, até hoje, já foram treinados cerca de 227 monitores ambientais para acompanhar os controles sismográficos, de ruído e poeira. Nos últimos três anos, entre 2011 e 2014, houve uma redução significativa de 80% no número de reclamações registradas em relação ao desmonte. Atualmente, o nível de vibração da pressão do ar gerado está em dois milímetros por segundo, bem abaixo do máximo de 15 milímetros permitido por lei no Brasil, de acordo com norma federal da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em 2013 e 2014, a Kinross investiu cerca de quatro milhões de dólares em projetos para redução e controle da poeira. A empresa opera cinco estações de monitoramento posicionadas em locais estratégicos, que medem continuamente a qualidade do ar em Paracatu. Esse monitoramento é online e fica disponível para o acesso do público no site da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam): http://www.feam.br/qualidade-do-ar. Além disso, em 2014, foram aplicados polímeros biodegradáveis em 250 hectares de áreas internas da mina (equivalente a 250 campos de futebol), criando uma película na superfície que evita a aspersão de poeira. Em 2014 nenhuma reclamação em relação à poeira foi registrada.

Sobre o prêmio

A revista Minérios & Minerales promoveu no dia 12 de maio, em Belo Horizonte (MG), a cerimônia de entrega do 17º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira, que em 2015 contou com 26 projetos homenageados. O evento conta com apoio institucional do Sindiextra, Fiemg, Ibram, Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, DNPM, CPRM, Anepac, Abimaq e Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais.