A Kinross tem como um de seus valores “as pessoas em primeiro lugar”, por isso tem se dedicado não só a atender às determinações dos órgãos ambientais, mas também a levar esclarecimento à população. Abaixo, confira alguns dos mitos relacionados à Mineração x Arsênio, disseminados sem qualquer prova ou embasamento, e os fatos demonstrados pelos estudos que têm sido feitos em Paracatu.
VERDADE:
Os resultados de uma extensa pesquisa científica envolvendo anos de amostragem de dados por especialistas líderes em arsênio e especialistas de diagnóstico no Brasil e no exterior encontraram baixos níveis de exposição ao arsênio em Paracatu, sem evidência de efeitos adversos à saúde relacionados ao arsênio. As atividades de mineração da Kinross são consideradas de colaboração insignificante para exposição ao arsênio em geral.
O arsênio ocorre naturalmente em toda crosta terrestre. Isto não quer dizer que ele é liberado ou é capaz de ser absorvido pelo corpo humano. A maior fonte de exposição ao arsênio em Paracatu, assim como mundialmente, vem de alimentos, o que normalmente não é considerado preocupante.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Queensland e da Universidade Federal de Minas Gerais, o arsênio na poeira do ar e do solo representa uma contribuição “muito pequena” para a ingestão diária total de arsênio em Paracatu (menos de 5%).
Durante o processo de mineração em Paracatu, quase todo o arsênio incorporado no minério permanece em estado mineral estável e inalterado (arsenopirita). O ouro é lixiviado seletivamente dos minerais, sem quebrar os minerais em si. De acordo com práticas de mineração bem estabelecidas, o minério restante é armazenado separadamente em instalações de confinamento seguras destinadas a impedir a liberação de arsênio.
VERDADE:
Estudo realizado em parceria com o INCT Acqua (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Recursos Minerais, Água e Biodiversidade) demonstra a geologia local e as atividades de mineração não têm impacto significativo na exposição total ao arsênio na região de Paracatu.
Além disso, em 2012, estudo específico realizado pelo Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais (Cemea) indicou que o padrão de mortalidade por câncer observado em Paracatu não difere do padrão do estado de Minas Gerais e de outras duas cidades analisadas: Unaí e João Pinheiro.
O conjunto dos dados analisados também não evidenciou aumento na incidência de mortes por câncer em Paracatu. As taxas de mortalidade por esse grupo de doenças mostraram-se estáveis nos últimos anos. O incremento no número de internações para tratamento dessa doença relaciona-se particularmente ao aumento na oferta de serviços e exames médicos no município. Portanto, a presença da Kinross não determina um padrão diferenciado de adoecimento e morte por câncer em Paracatu.
De acordo com o estudo conduzido pelo CETEM, foram ressaltados os seguintes aspectos relacionados com o tema:
– taxas de mortalidade por câncer de fígado, pulmão, pele e bexiga em moradores de Paracatu, em 2000 e em 2010 (assim como em cada ano dentro deste período) não mostram diferenças que indiquem maior número de casos em Paracatu.
– Os teores médios de arsênio em urina da população amostrada em Paracatu resultaram entre 1 e 5 µg/L de arsênio, faixa de teores considerada basal de exposição; estão também abaixo dos teores médios encontrados na população norte americana (7,49 µg/L) e próximo dos teores observados em população brasileira urbana sem histórico de exposição ao arsênio, do Estado de São Paulo (4,00 µg/L). Os teores de arsênio em cabelo estão abaixo do valor para não expostos. Os teores em sangue não diferem entre as áreas, estão acima dos teores para não expostos mas são inferiores a 10 µg/L.
– O estudo epidemiológico indicou que a população não mostra taxas de mortalidade por tipos de câncer com associação à exposição ao arsênio acima do observado para diversas cidades brasileiras, regiões e no país nem casos de dermatopatias referidas à exposição ao arsênio.
VERDADE:
Os resultados de uma extensa pesquisa científica envolvendo anos de amostragem de dados por especialistas em arsênio e especialistas em diagnóstico no Brasil e no exterior é clara: não há nenhuma evidência científica de efeitos adversos à saúde relacionados ao arsênio em Paracatu, e as atividades de mineração da Kinross são um contribuinte insignificante na exposição global ao arsênio.
Durante o processo de mineração, quase todo o arsênio incorporado no minério permanece em forma mineral estável e inalterada (arsenopirita), e não é liberado. O ouro é lixiviado seletivamente dos minerais, sem quebrar os minerais em si. De acordo com práticas de mineração bem estabelecidas, as sobras do minério de arsênio são armazenadas separadamente em instalações de confinamento seguras, concebidas para impedir a liberação do arsênio.
A arsenopirita nativa, um elemento que ocorre naturalmente em Paracatu, é muito diferente do trióxido de arsênio, um subproduto muito tóxico produzido quando minerais contendo arsênio no minério são queimados em fornos específicos durante uma etapa no processo de metalurgia visando a produção de ácido sulfúrico, fertilizantes e fármacos. A mina da Kinross em Paracatu não produz este subproduto porque nós não precisamos deste passo, denominado ustulação, para o processamento.
Além disso, uma série de medidas de controle de poeira é empregada, incluindo a pulverização com água e polímeros nas estradas e o replantio de áreas perturbadas.
De acordo com cerca de 900 amostras de poeira coletadas por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade de Queensland (INCT-Acqua), o arsênio na poeira do ar representa uma contribuição “insignificante” à exposição global ao arsênio em Paracatu, o equivalente a menos de 5% da ingestão total.
O acompanhamento regular pela empresa, bem como uma análise independente pelo CETEM, não encontrou nenhuma contaminação das águas subterrâneas a partir das operações da Kinross.
A qualidade da água imediatamente a jusante da instalação de resíduos está de acordo com a regulamentação.
VERDADE:
Dois estudos, um pelo Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais (CEMEA) em 2012 e outro pelo CETEM em 2014, confirmam que as taxas de câncer em Paracatu são geralmente as mesmas que as observadas em Minas Gerais, tipicamente menores em comparação com as taxas gerais brasileiras, e bem abaixo das taxas em algumas outras cidades, como Nova Lima.
VERDADE:
Quando se trata de nossos funcionários, suas famílias e da cidade em geral, saúde e segurança são nossa primeira prioridade.
Por lei, a Kinross deve executar os testes obrigatórios em áreas consideradas riscos ocupacionais. No entanto, a Kinross voluntariamente estendeu o programa de exames para mais de 1.700 empregados. No ano passado, mais de 1000 amostras foram analisadas. Os resultados são comunicados aos empregados, quando eles solicitam ou durante seus exames médicos periódicos.
Todos os funcionários testados se encontram abaixo dos níveis de controle de arsênio.
VERDADE:
A Kinross não utiliza mercúrio em seu processo produtivo. A empresa investe constantemente em novas tecnologias que buscam as melhores práticas em mineração e asseguram a realização da atividade de maneira consciente e responsável. A utilização do mercúrio era uma prática adotada nos garimpos artesanais do passado.
VERDADE:
A empresa adota as práticas mais rígidas e seguras na aquisição, estocagem, manuseio, uso e descarte do cianeto, estando de acordo com Código Internacional de Cianeto e com os padrões exigidos pelo exército brasileiro.
VERDADE:
Os desmontes por explosivos realizados pela Kinross não prejudicam o sistema auditivo e respeitam os índices estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – que determina o limite de 134 decibéis – e têm como referência os valores da Organização de Saúde dos Estados Unidos, com limites de 120 a 140 decibéis por dia para as detonações. Segundo medições técnicas, o valor médio registrado pela Kinross atende ao padrão estabelecido pela ABNT e encontra-se bem abaixo do limite estipulado pela associação.