Alegações vs. Fatos Uma resposta da Kinross / Claims vs. Facts. A Response from Kinross
Alegações vs. Fatos – Uma resposta da Kinross
A Kinross Paracatu gostaria de corrigir várias informações imprecisas que apareceram numa série de artigos extremamente tendenciosos publicados pelo El Pais Brasil. Infelizmente, esta cobertura tem apresentado repetidas alegações sem nenhum embasamento científico, feitas por um pequeno grupo de opositores da mina.
Alegação: Os resultados de um estudo recente realizado pelo CETEM revelam a existência de níveis elevados de arsênio na água, no ar e no solo da cidade.
Fato: O estudo do CETEM concluiu, com base em testes rigorosos feitos em amostras de cabelo, sangue e urina, de que há uma concentração baixa de arsênio em Paracatu e que a exposição humana está dentro dos níveis aceitáveis. Esta conclusão foi corroborada por uma grande quantidade de pesquisas científicas avaliadas por pares e conduzidas por institutos e acadêmicos respeitados. Ademais, as incidências isoladas de níveis elevados de arsênio são restritas às áreas em que ocorriam atividades de garimpo anteriormente.
Também gostaríamos de acrescentar que o estudo foi solicitado, realizado e publicado independentemente da Kinross, que, por sua vez, não teve nenhum envolvimento ou controle sobre ele. Link
Alegação: Há altas concentrações de arsênio em alguns rios e córregos dentro e ao redor de Paracatu e isto é devido às atividades mineradoras da Kinross.
Fato: Embora seja verdade que alguns dos rios e córregos testados tenham apresentado níveis de arsênio acima do normal, a presença dessa substância nessas áreas é consequência de quase 300 anos de mineração informal na região e não tem nenhuma relação com a Kinross. Temos feito um trabalho intenso de recuperação ambiental e é com satisfação que observamos melhorias palpáveis nas concentrações de arsênio desde que iniciamos esses trabalhos em colaboração com a MOVER, importante organização sem fins lucrativos. Link
Alegação: Não há níveis seguros para o arsênio
Fato: O arsênio está naturalmente presente em todo lugar e é provável que as pessoas estejam expostas a níveis baixos do elemento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as principais agências ambientais, como a Agência de Proteção Ambiental dos Estados (EPA) Unidos e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), no Brasil, definem claramente níveis de referência de arsênio na água, ar e outros meios. Cientistas em geral, particularmente a EPA, não aceitam o argumento de que “não há níveis seguros para o arsênio”.
Alegação: As barragens de rejeitos utilizadas pela Kinross são instáveis e provocam o vazamento de toxinas nas fontes de água locais.
Fato: Os rejeitos nas instalações de armazenamento de Santo Antônio e Eustáquio não são tóxicos e as barragens não são instáveis. Esses rejeitos são armazenados de forma segura, de acordo com a legislação brasileira e com os padrões globais de melhores práticas, incluindo auditoria independente, realizada anualmente por engenheiro especialistas. O monitoramento água abaixo a partir das nossas operações tem indicado que não há níveis elevados de arsênio na água. Link
Alegação: Os residentes que moram nas proximidades da mina tiveram a sua qualidade de vida afetada pela poeira e pelo barulho das atividades da mina.
Fato: A companhia tem feito grandes esforços para minimizar as impactos das suas operações, incluindo a implantação de uma série de medidas para reduzir a poeira e o barulho. Estas medidas incluem aspersão do solo com água para evitar que os grãos se dispersem e a instalação de barreiras de som para diminuir o ruído. Nós levamos essas obrigações a sério e criamos uma Hot Line 24 horas para atender às preocupações dos membros da comunidade em tempo real. Como resultado, observamos uma redução drástica do número de reclamações com relação à poeira, chegando a zero em 2014 e também até o momento em 2015. Link 1, Link 2
Alegação: A Kinross testa seus funcionários regularmente a fim de monitorar a presença de arsênio, entretanto não divulga os resultados desses testes aos funcionários ou às autoridades de saúde.
Fato: Nós testamos os nossos funcionários regularmente e os resultados são compartilhados tanto individualmente quanto com as autoridades competentes. Os resultados foram publicados pelo estudo do CETEM e mostram que todos os funcionários estão dentro dos limites de segurança. A nossa principal preocupação é com a segurança e a saúde dos nossos funcionários.
Alegação: A Kinross adquiriu terras Quilombolas de forma ilícita e pressionou os residentes a venderem suas terras.
Fato: Todas as propriedades adquiridas pela Kinross em Paracatu foram compradas de acordo com os requisitos legais e, inclusive, as negociações com cada família afetada ocorreram de acordo com as orientações para reassentamento voluntário da Corporação Financeira Internacional, instituição do Banco Mundial. Como primeiro passo, nós acordamos os critérios para determinar do valor das propriedades; os procedimentos para definir as opções de realocação; e o método para implantação da realocação. O objetivo em todos os casos foi oferecer aos moradores condições melhores, e, por meio do proceso de negociação, chegar a um acordo mútuo sobre a localidade das novas residências. Todos os 14 grupos familiares que foram expostos aos impactos das obras da barragem de Santo Antônio aceitaram a oferta de realocação, e até o final de 2011 já haviam se mudado para as novas residências. A companhia conduziu visitas de acompanhamento das famílias em 2012 e constatou que a maioria delas estava muito satisfeita com as novas residências, e, em muitos casos, declarou uma melhoria significativa na qualidade de vida. É importante mencionar que, embora o artigo trate das nossas operações, o El País não solicitou nenhuma entrevista com a Kinross enquanto o seu jornalista esteve em Paracatu. Isto foi muito decepcionante, pois não reflete os princípios básicos do jornalismo justo, objetivo e equilibrado. O jornalista decidiu de forma arbitrária qual era a ‘verdade’ e a ‘notícia’ sem antes falar conosco e baseou seu artigo nas mesmas alegações duvidosas que dois opositores haviam feito aos outros veículos da mídia. Essas alegações sensacionalistas podem até ajudar a criar uma boa reportagem, porém esta será incorreta. Os resultados dessa cobertura sensacionalista e imprecisa estão prejudicando não apenas a reputação da Kinross enquanto mineradora responsável, mas também a cidade de Paracatu e sua economia, que depende em grande parte da lavoura.
#AVerdadeparaParacatu
Claims vs. Facts – A Response from Kinross
Kinross Paracatu would like to correct a number of inaccuracies which appeared in a heavily biased pair of articles in El Pais Brazil. Unfortunately this coverage has repeated scientifically baseless claims made by a small group of opponents of the mine.
Claim: The results of a recent study by CETEM highlight the existence of high levels of arsenic in the water, the air and in the soil of the city.
Fact: The CETEM study’s main, most scientifically relevant conclusion – based on extensive testing of hair, blood and urine samples – is that there are low arsenic concentrations in the people and human exposure is well within acceptable levels. This is backed up by an overwhelming amount of scientific, peer-reviewed research by respected institutes and academics. Moreover, while there were isolated incidences of higher levels of arsenic, these were not generalized.
We would add that the CETEM study was commissioned, conducted, and published completely independently of Kinross – who had no involvement or control over the study .
Claim: There are high arsenic concentrations in certain rivers and creeks in and around Paracatu and this is due to Kinross’ mining activities.
Fact: While true that certain rivers and creeks tested were shown to have higher than normal arsenic levels, the presence of arsenic in these locations reflects nearly 300 years of informal mining in the area and has nothing to do with Kinross. Nevertheless, Kinross has been heavily involved in the reclamation efforts and we are pleased to see a material improvement in arsenic concentrations since we started these efforts in collaboration with MOVER, a leading not-for-profit group.
Claim: There is no safe level for arsenic.
Fact: Arsensic is naturally present everywhere and people in general are likely to be exposed to low levels of the element. The World Health Organization and leading environmental agencies such as the US Environmental Protection Agency and CONAMA in Brazil clearly define safe benchmark levels for arsenic in water, air, and other media. Scientists broadly, and EPA in particular, do not accept the argument that “there is no safe level of arsenic.”
Claim: The tailings dams used by Kinross are unstable and leak toxins into local water sources.
Fact: The tailings in the Santo Antonio and Eustaquio storage facilities are not toxic and the dams are not unstable. The tailings are safely stored in compliance with all relevant Brazilian legislation and global standards of best practice, including annual independent, third-party review by engineering specialists. Monitoring downstream from our operations indicates arsenic levels are well within acceptable safe levels.
Claim: Residents who live in proximity to the mine have their quality of life affected by dust and noise from the mine’s activities.
Fact: The Company strives to mitigate the impacts of its operations and has instituted a comprehensive set of measures to reduce dust and noise. These include water spraying to dampen down dust and sound barriers to minimize noise. We take this obligation very seriously and have established a 24-hour hotline to respond to community concerns in real-time. As a result, we have seen a dramatic reduction in the number of complaints regarding dust, with zero in 2014 and none thus far in 2015.
Claim: Kinross regularly tests its employees for arsenic but does not divulge the results of this testing to the employees or to the health authorities.
Fact: We do test our employees regularly and the results are shared with individuals and relevant government authorities. The results were also published in the CETEM study. The results show that all employees are currently within safe limits. Our prime concern at all times is the safety and health of our employees.
Claim: Kinross acquired Quilombola lands surreptitiously and applied pressure to residents to sell.
Fact: Any and all properties acquired by Kinross in Paracatu were purchased legally and included detailed negotiations with each affected family in accordance with the International Financial Corporation’s guidelines for voluntary resettlement. As a first step, we agreed on the criteria for determining the value of the properties, the procedures for defining the options for relocation, and the method for implementing the relocation. The goal in every case was to offer the residents improved living conditions, and, through a negotiation process, to arrive at a mutually agreed-on location for the new home. All 14 family groups who were exposed to the impacts of the dam works accepted the relocation offer, and by the end of 2011, all were living in their new houses. The Company conducted follow-up visits to the families in the spring of 2012, and found that the majority of the families reported that they were satisfied with their new homes, and in many cases, viewed them as providing a significant improvement in the quality of life over their previous living arrangements.
It is important to note that El Pais did not request an interview with Kinross while the journalist was in Paracatu, despite the story being about our operations. This is very disappointing as this practice does not reflect the basics of fair, objective and balanced journalism.
The journalist decided arbitrarily what the ‘truth’ and ‘story’ were without speaking to us and based his article on the same dubious claims that two mining opponents have made to every other media outlet. These sensationalist claims make for a good story but not an accurate one.
The result of this sensationalist and inaccurate coverage is damaging not only to the reputation of Kinross as a responsible mining company, but also extremely damaging to the city of Paracatu and its economy, which depends in large part on farming.
#TruthforParacatu