Mobilização de moradores traz a água de volta ao Córrego do Sabão

Depois de 14 anos de leito seco, Povoado do Cunha, em Paracatu, comemora o retorno da vida ao riacho que, antes, trazia peixes e abastecia a comunidade

O dia 5 de agosto de 2022 ficará marcado na história do Povoado do Cunha, bairro de Paracatu, município do noroeste de Minas Gerais. Mais do que a inauguração do Parque Ambiental Gerson Coelho Guimarães, a data também representa uma conquista histórica dessas famílias, fortes e simples, que fundaram a comunidade – e cujos patriarcas também participaram da construção de Brasília.
De acordo com o presidente da Associação de Desenvolvimento Rural do Povoado do Cunhado Cunha, Valmir “Passarinho” Pereira da Silva, a ocasião também marca o retorno da água ao leito original do Córrego do Sabão, que ficou seco por cerca de 14 anos. Agora, o curso d’água volta à vida como resultado da dedicação e do empenho de toda aquela comunidade, com o apoio da administração pública e de empresas locais, como a mineradora Kinross e a Calcário Inae.
Além do benefício ambiental, o impacto dessa revitalização é também afetivo, principalmente para os residentes da região. “Para nós, essa é uma conquista muito importante. É quase um milagre poder ver a água correr de novo no Córrego do Sabão”, comemora Passarinho, que nasceu e ainda mora no Cunha. Ele se emociona ao lembrar da importância que o riacho tinha durante a sua juventude. “Quando eu era criança, não havia água encanada. A gente ia de carroça buscar água no córrego, que servia para beber, cozinhar e também para irrigar as plantas e alimentar os animais.”
Mutirão
Depois de 14 anos vendo aquela paisagem ser transformada em pasto ou matagal, os moradores do Povoado do Cunha, resolveram trabalhar para trazer de volta a água para córrego. O primeiro passo foi a limpeza do leito e das margens, que começou com o trabalho manual dos próprios moradores, ao mesmo tempo em que procuraram o apoio da prefeitura e de algumas empresas locais. Com a ajuda recebida, tanto em recursos quanto em maquinário, também conseguiram refazer uma manilha que permite que a água passe por baixo da BR-040 e siga o caminho que anteriormente percorria.
Agora, com a água de volta, um parque foi idealizado para ajudar na preservação das margens e do curso d’água. A inauguração do Parque Ambiental Gerson Coelho Guimarães, no dia 5 de agosto, contou também com a presença de dezenas de alunos do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Professor Maria da Trindade Alves Rodrigues. As crianças ajudaram no plantio de mudas de espécies nativas, doadas pela Kinross.
Segundo o gerente de Meio Ambiente da Kinross, Alexandre Matos, após análise e estudo para definir as espécies mais adequadas, foram doadas 300 mudas de plantas especialmente selecionadas de modo a colaborar para o cuidado com as margens. “Além de ajudar a desenvolver a mata ciliar, importante para a preservação da vida do córrego, a participação das crianças também contribui para a conscientização e para a formação cidadã das pessoas que, a partir de agora, serão responsáveis pelo cuidado daquele espaço”, comenta Matos. A iniciativa faz parte do eixo “Educação Ambiental” do programa Integrar, que abriga as ações sociais, culturais e ambientais desenvolvidas pela Kinross.

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