Integrar na Praça: Tenda Juventudes oferece oficinas artísticas
Break Dance, fotografia e poesia, entre outras atividades, fazem parte da programação da Tenda Juventudes, uma novidade do Integrar Na Praça 2018.
Na manhã de sexta, dia 18, a Casa Kinross receberá uma oficina de Break Dance, a ser realizada com alunos das escolas parceiras do programa. No turno da tarde, a atividade acontecerá com o grupo que se inscreveu pelo e-mail. As inscrições já estão encerradas e os jovens da oficina farão uma apresentação durante o Integrar na Praça.
As demais oficinas serão oferecidas no sábado, dia 19. As inscrições deverão ser feitas a partir das 15 horas e serão por ordem de chegada. Serão montadas turmas com o máximo de 15 alunos.
Saiba mais sobre as oficinas e os oficineiros abaixo:
Oficina de Poesia: construindo um sarau de poesias coletivo
Oficineiro Bim Oyoko
Poeta desde criança e competidor dos Slams de Minas Gerais, Bim Oyoko realiza oficinas e rodas de conversa com temáticas sobre Poesia Marginal, Cultura Hip Hop, SkateBoard e Juventudes pelo “Grupo Lado Oposto Oficinas Pedagógicas” e pelo “Fórum das Juventudes da Grande BH”. Graduando em História, Bim é parte de diversos coletivos de promoção da cultura juvenil como o Coletivo Nosso Sarau; a Família DNA SkateBoard de Sarzedo, MG; o Nação Hip Hop Brasil, e o Poetry Slam da Estação.
Tem uma ampla trajetória de participação em competições de poesia e eventos socioculturais como a Virada Educação Minas Gerais, o Seminário Internacional sobre inclusão de adolescentes e jovens no ensino médio e Festivais Literários diversos.
Ementa de Oficina:
A oficina será distribuída em duas etapas. Na primeira, a proposta é dialogar sobre o que é o Sarau Periférico e a Poesia Marginal, como esse movimento tem crescido e como dialoga com nossas realidades. Na segunda etapa a ideia é propor uma atividade de escrita criativa para que as/os participantes construam suas poesias, que depois serão expostas em um varal poético. Caso as/os participantes se sintam à vontade para declamar seus textos, promoveremos um sarau coletivo.
Oficina de Caderno artesanal: conhecer histórias e reinventar memórias
Oficineira Mila Barone
Designer gráfico e ilustradora.
Em 2011 concluiu a graduação em Design Gráfico pelo Centro Universitário UNA. Cursou Impressão Gráfica no SENAI, onde se aperfeiçoou na área de acabamento e encadernação. Em 2012 concluiu o curso de Web Design na Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, permanecendo na instituição até novembro de 2014, atuando como monitora do Laboratório de Artes Gráficas e também com pesquisas e experimentações de livro de artista e publicações independentes. Atua como designer na Agência de Comunicação Solidária, projeto da AIC (Associação Imagem Comunitária), desde setembro de 2015.
É idealizadora da Entrelinha Papelaria, papelaria artesanal com atuação em Belo Horizonte. Busca constantemente, por meio da publicação independente, expressar e criar novos percursos criativos.
Ementa de Oficina:
A oficina pretende trabalhar com a construção de objetos poéticos (cadernos) como base criativa para a invenção de novas memórias. Resignificar o objeto, através das percepções de sua forma e conservação, criando assim uma nova história, trocando e inventando memórias. E através da criação de cadernos afetivos, confecionados artesanalmente com tecido, papel e cartão postal pretendemos criar um objeto afetivo para ser o suporte das memórias inventadas.
Público Alvo: Adolescentes e jovens. Pessoas interessadas em escrever memórias e que tenham curiosidade em aprender a fazer o seu próprio caderno através da encadernação manual e reaproveitamento de materiais.
Produto: Caderno produzido artesanalmente com reaproveitamento de cartão postal e varal com exposição dos cadernos produzidos.
Oficina de Fotografia portátil
Oficineira Adriana Galuppo
Natural de Belo Horizonte, onde vive atualmente. Formada em filosofia na UFMG, estudou fotografia no International Centre of Photography (ICP) e vídeo na SVA – School of Visual Arts em NY. Colaborou como freelancer para várias publicações: Piseagrama, Muse, O Tempo, entre outras. Foi professora de fotografia da Oi Kabum!BH Escola de Arte e Tecnologia entre 2011 e 2016. Atuou como educadora (fotografia e gênero) no projeto Images Around the World entre 2009 e 2011 nos EUA, Espanha, Itália, Argentina e Brasil. Exposições e prêmios, entre eles: Fotógrafa convidada da exposição de arte no veículo-galeria, integrante do projeto de intervenção urbana ROTATIVOS, FIAT Mostra Brasil – São Paulo 2006. Finalista Prêmio Conrado Wessel 2015. Fotógrafa selecionada para a segunda edição da Revista Ensaio Fotográfico 2015. Fotografia e vídeo para o espetáculo “Magnolia” com a bailarina Ana Virginia Alvarez e trilha de Zeca Baleiro – 2017
Ementa de Oficina:
A oficina aborda alguns fundamentos da fotografia aplicados aos dispositivos portáteis (câmeras portáteis e celulares) por meio de atividades teóricas e práticas. O objetivo é aproveitar ao máximo esses dispositivos utilizando técnicas básicas e fundamentais da fotografia. A oficina contará com exercício de práticas de composição, de luz e de textura e contraste. Sempre com apresentações de referências e técnicas, práticas e discussão.
Não há nenhum pré-requisito para a participação na oficina, mas é preciso que cada aluno leve um celular com câmera e/ou câmera digital portátil.
Oficina de Stêncil
Oficineiro Marco Chagas
Marco Chagas é graduando em Artes Visuais, habilitação em artes gráficas na EBA UFMG, tendo realizado um semestre da graduação na Universidad Nacional de La PLata (UNLP), na Argentina. Trabalha em projetos de produção gráfica colaborativa e processos formativos com juventudes de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Desenvolve trabalhos a partir do desenho, do pensamento gráfico e suas possibilidades em diálogo com o cotidiano urbano das cidades. Participou da Deriva XI – Mostra de Artes Visuais, em 2017; da exposição Epígrafe – Mostra Coletiva de Artes Gráficas, em 2017; da Tranza Festival – Encuentro Federal de Gráfica La Plata, Bs As, Argentina, 2017; da Presión Festival de Gráfica Contemporánea La Plata, 2016. Como marco sem s, participa de feiras gráficas em Belo Horizonte.
Ementa de Oficina:
O primeiro momento da oficina será de debate sobre arte de rua, composição gráfica e técnicas alternativas de impressão. Após esse compartilhamento de referências, os alunos serão convidados a alguns exercícios de experimentação gráfica. Eles terão contato com a técnica do stêncil, criando módulos geométricos que serão impressos em cartazes e camisas.
Oficina de Rap
Oficineiro – Monge
Ementa de Oficina:
O/A MC (mestre de cerimônias) é o/a porta voz desta cultura Hip Hop, sendo responsável por contar as histórias, refletir sobre as experiências e conduzir os encontros e as celebrações dos integrantes desta cultura através da palavra, do verso, da rima. Propondo reflexões que partem das nossas raízes culturais e passam pela coletividade, relação com a cidade, poesia, literatura e pela escrita urbana, esta vivência apresentará diferentes possibilidades de atuação e a riqueza do trabalho dos mestres de cerimônia (MCs) da cultura Hip Hop, com foco nas letras de rap e nas rodas e batalhas de rimas improvisadas.
Oficina de Break Dance
Sobre a Spin Force Crew
A Spin Force Crew foi fundada em 1992 por Anderson “Jack”, Shirley e Iclemar “Beat” com o intuito de difundir a cultura hiphop e suas vertentes. Inicialmente formada apenas por dançarinos (bboys e bgirls), se estruturou agregando membros de outras subculturas do hiphop. Como resultado tornou-se um dos poucos grupos no mundo a ter os 4 elementos da cultura hiphop: DJ, Breakers (dançarinos), MC’s (Mestres de Cerimônia) e Graffiti Writers (escritores de graffiti).
Ao longo dos anos, os membros tiveram vivências com fundadores e pensadores de referencia nacional e mundial dentro da cultura. Nomes como: Dj Kool Herc (considerado o pai da cultura hiphop), Dj Grand Wizard Theodore, Pop Master Fabel, Bboy Ken Swift, Bboy Crazy Legs, Bgirl Asia One, Thaíde, Ringo MMR, Loose Caboose, Eduardo “Sô” e Roger Dee.
O grupo sempre prezou pelo ensino e difusão da cultura, com resgate e valorização das bases e fundamentos de cada elemento em que atua, ministrando oficinas e workshops em escolas e projetos sociais. Apresentou-se em grandes teatros de Belo Horizonte como no Palácio das Artes, Sesc Paladium e Francisco Nunes também em eventos de grande visibilidade como: Duelo de Mcs nacional, Palco Hiphop, Festival Gramofone, Show do Rapper Emicida, Verão Arte Contemporânea – VAC, Hiphop in Concert, Festival de Arte Negra – FAN
Nestes 26 anos de história, atuou também na produção de eventos, como a festa “Back to the Tape” e “Aniversario da Spin Force Crew” e “Spin Force Park Jam”
Ementa de Oficina:
Aulas com duração de 2 horas cada para o ensino de passos básicos de Breaking somado à alongamentos básicos dos grandes grupos musculares e a criação de um resultado coreográfico com os termos abordados na oficina para ser apresentado no dia seguinte. Serão trabalhados os seguintes passos: Toprocks: Boyoing, Charlie Rock (Variations) e Sailor; Drop: Simple Drop, Knee Drop e Cork Screw; Freeze: Simple freeze( vários), ninja freeze e Rumenigue. No experimento coreográfico usaremos outros passos como propostas de dinamização para o resultado final como rolamentos, “pular carniça” dentre outros jogos corporais.